A Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) expressou preocupação com os dados da balança comercial de agosto, que mostraram uma aceleração das importações, especialmente na indústria de transformação, e uma queda nas exportações, impactadas por fatores como a redução sazonal da soja e a alta oferta de produtos na China. O estoque elevado de aço chinês, por exemplo, tem levado à menor demanda por minério de ferro, um dos principais itens exportados pelo Brasil.
Segundo José Augusto de Castro, presidente executivo da AEB, o crescimento das importações de manufaturados está prejudicando a economia nacional, favorecendo empregos no exterior. A AEB prevê um superávit comercial de US$ 77 bilhões para 2024, ainda que o ritmo de crescimento seja mais modesto.