Na primeira metade de 2024, o Brasil alcançou o segundo maior superávit comercial da sua história, apesar do crescente déficit na indústria de transformação, que atingiu US$ 28,4 bilhões, o maior da última década. De acordo com o IEDI, o setor automobilístico acumulou um déficit de US$ 6,57 bilhões, triplicando o valor registrado em 2023.
Ramos de alta e média-alta tecnologia, como farmacêuticos e automotivos, contribuíram significativamente para o aumento do déficit, com a queda das exportações e o crescimento das importações. Já o setor de média tecnologia, tradicional amortecedor do déficit, sofreu uma queda de 65,1% no superávit.